os três dinheiros

Será que é possível ter uma relação saudável com dinheiro? Acumular sem medidas, guardar sem propósito, não ter dinheiro para investir, são possibilidades que nos cercam, mas acreditamos que há formas apreciativas de olhar que trazem consciência sobre o uso do dinheiro.

Joan Melé, ex-baqueiro que tem uma ampla vivência com finanças éticas, oferece uma visão elevada sobre nossa relação com o tema ao apresentar a ideia dos 3 tipos de dinheiros. Ao compreender e treinar o uso das três dimensões explicadas por ele – gastar, investir e doar – podemos transformar a maneira como interagimos com o dinheiro, tanto em nível pessoal quanto empresarial. Para as empresas, essa abordagem não só traz uma motivação mais ampla do que o lucro pelo lucro ou o crescer pelo crescer, mas também fortalece seu impacto positivo no mundo.

O primeiro tipo, o dinheiro de gastar. Nas empresas a consciência a respeito desse dinheiro está relacionado aos critérios que adota na escolha de fornecedores, projetos em que investe, setores que desenvolve dentro da empresa, remuneração de seus colaboradores. Ao optar por critérios que compartilhem de seus valores a escolha é facilitada. Conscientes, fortalecem negócios responsáveis, melhorando a cadeia toda.

O segundo tipo, o dinheiro de investir. Quando a organização tem saúde financeira no dinheiro de gastar e pode investir recursos, ela tem a liberdade de escolher fomentar iniciativas que promovam suas próprias visões de mundo. Uma startup, um fornecedor com ideal transformador e até um cliente. O dinheiro de investir é aquele que busca um retorno e este pode ir além do retorno financeiro.

Por fim, o dinheiro de doar. Na mesa de reuniões surge então a compaixão e fraternidade. O dinheiro de doação é um dinheiro sem expectativas de retorno. A doação corporativa, pode fortalecer laços comunitários e promover uma economia inclusiva. Empresas que incorporam a doação a seus três dinheiros, elevam sua relação e de todos que fazem parte dela com a comunidade que fazem parte.

O que nosso dinheiro nutre?

Essa talvez seja a pergunta mais importante nos dias de hoje para pessoa física e jurídica. Dinheiro é fluxo e pode ser favorável para desenvolver um futuro de pessoas e mercados mais saudáveis. Ao reconhecer as necessidades das pessoas dentro de casa e à nossa volta, crescemos. Reconhecer sua necessidade, do grupo, do outro e da sociedade de uma forma geral faz surgir a compaixão. Para ir em direção a fraternidade é preciso entender a interdependência.

Como o branding se relaciona a esse tema?

Os recursos de uma organização impactam diretamente em seu posicionamento de marca. Descubra mais conversando com a gente!

Post inspirado no episódio sobre Nova Economia do podcast da Mercúrio - Nova Economia

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